segunda-feira, 7 de março de 2011

(TECNOLOGIA) ANESTESIAS MODERNAS


Anestesia moderna: conheça mais do assunto

A população sempre tem receio de se submeter a procedimentos cirúrgicos por conta dos temores relacionados à anestesia. As tecnologias mais modernas e a própria evolução técnica dos médicos especialistas em anestesiologia reduziram muito os riscos destes procedimentos, proporcionando também melhor conforto para os pacientes nos pós-operatórios.
Com a evolução tecnológica, a monitorização dos pacientes durante os atos anestésico e cirúrgico ficou ainda melhor. Segundo o médico anestesiologista Alexandre C. Buffon, surgiram aparelhos computadorizados completos e novos medicamentos utilizados em anestesias.
"A segurança está cada vez maior decorrente também dos treinamentos aos quais se submetem os profissionais especialistas nesta área", comenta ele. São especializações, congressos e seminários, garantindo assim maior nível de segurança aos pacientes. As novas drogas, de rápido início de ação e eliminação, podem promover um imediato efeito da anestesia, seguido de um período de manutenção estável e um despertar com pouco ou até mesmo nenhum mal-estar.
"São estes detalhes importantes que, priorizados nas anestesias, favorecem os bons resultados cirúrgicos alcançados atualmente e com mínimos efeitos adversos relacionados", explica o médico Buffon.
Estas novidades, aliadas aos cuidados especializados no pós-anestésico imediato por profissionais especialmente treinados, fornecem aos pacientes um grau de eficiência muito grande.
"O temor do desconhecido é inevitável. Por isso consideramos que o profissional anestesiologista deva efetuar seus procedimentos com grande conhecimento do assunto e, estando bem equipado e cercado de uma estrutura de apoio eficiente, certamente vai proporcionar segurança aos pacientes, deixando-os mais calmos e confiantes", conclui o médico.

Tipos de anestesia

* Anestesia geral. Na anestesia geral a administração de medicamentos mantém o paciente inconsciente, sem dor e imóvel durante todo o procedimento. Está indicada para cirurgias do abdome, tórax, cabeça, pescoço, cirurgias neurológicas e cardíacas. Cirurgias em crianças são realizadas, normalmente com anestesia geral para evitar movimentação brusca durante os procedimentos.
A anestesia geral pode ser aplicada por via venosa, inalatória ou ambas.
Anestesia regional. Anestesia regional é realizada com a administração de medicamentos em apenas algumas áreas do corpo. Este tipo de anestesia inclui:
• Anestesia Raquidiana. Realizada com anestesia local, nas costas, com deposição do anestésico no líquor. O paciente fica com os membros inferiores e parte do abdome completamente anestesiados e imóveis.

• Anestesia Peridural. Realizada pela adição de anestésicos locais nas costas próximos aos nervos que transmitem a sensibilidade dolorosa. Neste caso é possível se realizar o bloqueio de apenas algumas raízes nervosas.
As diferenças entre raqui e peridural, são as quantidades totais de anestésicos, o local onde cada anestésico é administrado e o tipo de agulha utilizada.
Ambas têm vantagens e desvantagens - O anestesiologista, durante a consulta pré-anestésica, é a pessoa mais qualificada para esclarecer suas dúvidas sobre ambas.
• Bloqueios de nervos periféricos. Este tipo de anestesia o anestésico é administrado apenas ao redor dos nervos que inervam o local da cirurgia. Por exemplo, cirurgias sobre um dedo da mão podem ser realizadas com bloqueios dos nervos que inervam a mão.
Anestesia local. Realizada com a infiltração do anestésico em uma determinada área do corpo, sem que ocorra bloqueio de um nervo específico. A anestesia limita-se à área infiltrada, por exemplo: cirurgias plásticas e dermatológicas, extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas.
Risco da anestesia
Com medicamentos, instrumental, novos monitores e técnicas modernas, o anestesista reduz ao máximo os riscos de uma anestesia, mas é impossível que sejam nulos.
Alguns fatores aumentam o risco da anestesia:
• Operações de grande porte e prolongadas;
• Condição clínica ruim do paciente;
• Emergência e ausência de preparo pré-anestésico.

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